domingo, 27 de fevereiro de 2011

Começa o meu ataque...

É a minha vez de usar o teu corpo, de morder cada centímetro, de te fazer sentir minha língua passeando por ele. Tu tenta fugir, diz que não pode, que só você pode provar do meu corpo… E eu digo:
“Eu não faço nada que você não queira”
Tu resiste, resiste o quanto pode, mas não agüenta, já está mole, claro, são sensações diferentes...
Mas o jogo de poder é uma brincadeira deliciosa, entre fugas fingidas, entregas inusitadas, pedidos, ordens, chaves de perna, mãos presas, beijos e mordidas. Eu te tenho sob mim, invertendo a ordem do jogo que você sempre propõe. Te sinto por completo, sinto teu corpo envolvendo o meu, meus dedos, boca, língua … Enfim, o ponto final.        
Nessa hora teu corpo era tão meu que palavras sussurradas no teu ouvido te fazem tremer, beijos no pescoço te fazem gemer e eu não tinha mais nenhum pingo de sono e as idéias para ocupar essa insônia fervilhavam na minha cabeça. Tu num misto de vergonha e satisfação se encaixa no meu corpo, mas agora sou quem não vai te deixar dormir.


Um comentário:

  1. Um poder sobre qualquer outro nesse post hein, vai de uma tal sensualidade até um bom final de um texto que por mais sensual que for, trás um grande amor em volta disso.

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