quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

o tal ...

Quando somos crianças, já conhecemos o amor.
Melhor, quando somos crianças, já conhecemos a parte boa do amor. Aquele amor de pai e mãe com gostinho gostoso de proteção e afeto, aquele amor ciumento por aquela boneca preferida, ou aquele cachorrinho que brinca com você, o amor saudável.
Quando somos pré-adolescentes... amamos todo mundo. O aluno novo do colégio já se torna o amor da sua vida no primeiro dia de aula, e no outro dia você descobre que na verdade, o irmão dele é mais sua cara. Contudo... esse é o amor divertido, o passageiro, a melhor fase dele.
Quando somos adolescentes, tudo fica muito complicado, sentimentos são confusos e teoricamente falando o mundo se vira contra nós... e o amor começa aparecer de uma forma mais madura, porém estranho.
Difícil pensar em casar, ter filhos e no seu futuro ao todo junto com uma pessoa que talvez não seja o príncipe dos seus sonhos. Pois agora, é hora de diversão, rir com a galera, experimentar sensações... se sentir livre e não pensar em nada. O amor vem de uma forma inusitada, do nada, se aloja por um tempo, mas só por um tempo.
Entretanto, existe aquele amor que suporta qualquer fronteira... dizem que esse chama "o verdadeiro", aquele que é capaz de tudo. E então, se esse for o seu caso... parabéns, na adolescencia é raro esse tipo de sentimento.
Algumas pessoas amadurecem cedo, outras não. Mas isso é culpa da vida... depende do modo de criação, da forma de pensamento, de liberdade e etc. Bom, individualmente falando. com base na minha vida, aos 20 já passamos por uma fase de mudança exageradamente grande, a qual é capaz de invadir seus planos e mudar seus caminhos de forma sutil, porem devastadora. Aí o amor aparece de uma forma linda, convicta, sonhadora, intensa, única e eterna... mas nem sempre.
Aconteceu comigo...
Como qualquer menina, com mudanças de mulher no corpo e na alma tem seus objetivos, tive e ainda tenho os meus...na vida, acontecem coisas engraçadas, amores diferentes e amores, apenas amores.
Tive amores passageiros, amores de balada, de amantes, amores correspondidos,  não correspondidos também, amores que significaram vida, e amores que não significaram nada, amor a distancia, amores que são meus vizinhos, amores... amores... e amores.
E de todos, o qual mais viveu em mim, é o tal... amor platónico. Sentimento ruim, com todas as sensações perfeitas possíveis. Amor que faz você perder os sentidos só pelo simples fato de ver o carro da pessoa amada estacionado no mesmo lugar que você está, amor feliz...porem impossível, doloroso, ciumento e cheio de lágrimas que nunca, nunca mesmo parece ter fim. Confesso que existe uma magia inexplicável nisso, que de alguma forma, faz bem. Mas, é doentio... então esse amor não tem serventia nenhuma pra sua vida. Infelizmente ou felizmente fui obrigada pelos meus sentimentos a esquecer esse amor, a abrir minha mente para pessoas e coisas novas que hoje em dia trazem cor para minha vida, me fazem rir, sonhar, desejar e seguir em frente com a cabeça erguida e o coração cheio de amor...  possível, com planos para o futuro e tudo mais.
Aos 25, 30, 40 anos ainda não imagino e procuro não imaginar como será.... mas sei que vou lembrar de escrever como me sinto. Hoje sei que, AMO AMAR QUEM EU AMO, sou feliz ao lado da melhor pessoa do mundo... e quanto ao tal  amor platónico.. ah, o que significa platónico mesmo?
pois é.

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